Povinho...

2e09e84664b017b0 Primeiro fato incontestável: Brasileiro ama um mártir. Para um povo desnutrido, sem trabalho, sem sonhos, sem esperanças, com a inteligência de um camelo e completamente analfabeto (e percebam que não estou me referindo no literalismo), puxar heróis da sociedade é algo que soa como necessário.
Utilizando esta poderosa ferramenta de controle do povo, somos obrigados, então, a engolir uma manipulação escrota e nociva lançada pelos principais meios de comunicação, evidenciando, neste caso, a televisão.
Para o ignorante e de fraco espírito, a festa está pronta.
Chega a hora do almoço, liga a TV para ver a Eloá. Chega do trabalho, vê a Eloá. Senta-se a mesa para o jantar, comenta sobre a Eloá. Deixa-se levar pelo falso moralismo e finge que se importa, finge tanto que passa a tratar esta importância como verdade pessoal. Quando, na referida verdade, está pouco se importando.
Eu lhe pergunto: Quem é Eloá?
Você sabe? Você realmente sabe?
Não. Seu único conhecimento sustenta-se sobre o que foi o “caso Eloá”. Mas quem ela era? Quais seus gostos? Seus valores? O que ela fazia quando acordava? Qual seu filme preferido? Quem é Eloá?
Você não sabe. Porque está cagando para a Eloá. O que você gosta, o que você sente tesão, o que você realmente fica de pau duro é em saber que aconteceu um seqüestro e um malvado vilão matou a sangue frio a indefesa mocinha. Ah, como isso é prazeroso para um povo sem vida, para um povo em preto e branco.

Por: Alguém no orkut.

4 interessados:

Bruno Carvalho disse...

Gostei mano. Concordo

João Japa disse...

Todo mundo precisa de mártires e heróis... Triste, mas verdade.
E é difícil num se sensibilizar vendo esses casos 'Eloá' que passam na TV, principalmente pra quem já passou pela mesma coisa. Quem já passou por algo parecido revive o momento, quem nunca passou imagina como se fosse consigo. É uma fórmula que não tem como dar errado pras emissoras.
Mas não acho errado se sentir triste ou dar importância a essas paradas, é uma coisa natural das pessoas, de empatia. Se não fosse assim, seria todo mundo psicopata. Então não acho que seja falso moralismo.
Só não acho certo radicalizar, viver em função da parada, comer pensando Eloá, dormir pensando Eloá, respirar Eloá, fazer música, comunidade e manifestação, pq seria até injusto pelos outros que morrem e não se fica sabendo.

Jeeh. disse...

É, eu concordo com o Hd, casos como esses fazem com que as pessoas [principalmente aquelas tem que tem filhos[as]] parar pra pensar e ver que aquilo pode acontecer com elas. Mas acho super errado colocar essa garota num altar e santificar x_x
Lógico que ninguem tem direito de matar ninguem... Mas quem não garante que ela não era uma [interna]zénha?[/interna] "Ela era muuito popular na escola a participava do bonde das glamurosas" isso ai pra mim é coisa de barota metida (Y) Serio mesmo... pelo menos 95% das vezes é coisa de garota que se sente... Não é mesmo?? Acabamos de sair do "high school" e sabemos MUITO bem como são essas coisas >__>

Agora comentario escroto: Ainda prefiro a Nayara (Y)

Kazuya-kun disse...

O povo vai na onda.